segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Dá de bico que o jogo é de taça!


Muito cuidado com os jogadores de "salto alto"


Futebol e política sempre estiveram muito ligados.
O “mundo da bola”, salvo raras exceções, continua sendo o paraíso dos políticos, que vêem no “esporte bretão” mais uma oportunidade de se destacarem em meio aos futuros e fiéis eleitores.
Constantemente vemos dirigentes de clubes que se aventuram e obtém sucesso na carreira política e durante todo o mandato não se desligam da agremiação do coração. Com isso expressões do “mundo da bola” são aplicadas ao “mundo político”
E as coincidências começam já na escalação da equipe.
Em time que está “ganhando não se mexe”, mas quando as derrotas são sucessivas o bom mesmo é promover uma mudança geral. A escalação dos jogadores também é de grande importância e tem muito técnico que até compromete o campeonato, por não acertar na hora de escolher os seus atletas de confiança.
Confiança é palavra chave em qualquer tipo de jogo coletivo. Quando a equipe não tem confiança entre si o jogo não deslancha e, mesmo com alguns resultados positivos, a torcida não se empolga.
E o contrário também é verdadeiro. Algumas equipes até são compostas de forma correta, praticam um jogo bonito, a torcida fica empolgadíssima, mas....o “caneco” não é conquistado.
Já vimos este filme no esporte e também na política.
Na Espanha, na Copa de 1982, a seleção brasileira jogava por música com Falcão, Sócrates, Zico, Eder, Junior e Cia. Fomos detonados pela “esquadra Azurra” de Paolo Rossi.
Vexame e choradeira verde-amarela.
Na lembrança de todos nós estão os pênaltis perdidos contra a França, em 1986, na Copa do México. Lembremos também das convulsões do fenômeno Ronaldo na Copa da França e a última “pixotada” brasileira com Roberto Carlos arrumando a meia enquanto o francês Tierry Henry empurrava a bola para os fundos da rede do Brasil na última Copa da Alemanha. Momentos para se apagar da memória.
Montar a equipe corretamente, portanto, tem um papel de suma importância no futebol e também na política. E não pensem somente nos jogadores titulares. Pensemos também nos suplentes, pensemos na comissão técnica, nos auxiliares, na turma da retaguarda.
Uma boa equipe deve ter pluralidade.
Não é uma boa solução contarmos somente com jogadores técnicos. Toda boa equipe deve ter os “carregadores de piano”, ter os jogadores velozes e com agilidade para dar um nó tático nos adversário, é preciso também dos atacantes corajosos e trombadores com faro de gol que, se necessário, colocam as “canelas em risco” na hora do gol.
Na Copa de 70, quando nos sagramos tricampeões mundiais, em meio a Pelé, Gerson e Tostão, estavam Brito, Piazza, o furação Jairzinho e o irrequieto e destemido Rivelino.
E no centro de tudo isso esta a figura do técnico. É ele quem recomenda as contratações, faz o planejamento do campeonato, treina a equipe ao seu modo, é ele quem escala, faz as substituições e quem comanda a equipe durante toda a partida.
O técnico tem que ter o “faro” para saber onde até onde pode chegar com a sua equipe e quem dentro dela está realmente “vestindo a camisa” do clube.
Os pontos que são perdidos no início do campeonato podem fazer falta ao longo da competição e comprometer todo um trabalho com vista a grande final.
Ao longo dos meus 47 anos já assisti muita partida de futebol, vi meu time ganhar campeonatos difíceis e perder outros muito fáceis de conquistar.
Escutei muitos provérbios ao longo desses anos.
Até entendo que, em certas ocasiões, técnico não ganha jogo. Mas reconheço também que em todas elas, se ele não tiver o “faro” necessário e não tomar as atitudes corretas, pode levar a sua equipe ao desastre.
Quando isso acontece aos nossos ouvidos só chegam as manjadas ladainhas de boleiro. “Nossa equipe é boa, infelizmente levamos muito azar durante a partida, mas estamos todos unidos para ganharmos o próximo jogo. Se Nossa Senhora da Aparecida ajudar tudo vai melhorar”
O duro é quando não dá pra recuperar o tempo perdido. Por isso, senhores técnicos, corrijam os erros desde o início e trabalhem somente com jogadores que realmente vistam a camisa do seu clube.
É sempre bom ter em mente que, até nas melhores equipes, podem existir jogadores propensos a fazerem gol contra. Portanto, todo cuidado é pouco

Um comentário:

Adriano disse...

HOLISMO NA POLÍTICA

O holismo é o resgate da dimensão ética no sentido mais profundo. Consiste num compromisso com a humanidade, com a preservação da natureza e com o estabelecimento de uma relação revolucionária entre homens, animais e plantas. Todos elementos fazem parte de um grande corpo.

O holismo traz uma proposta de atuação integral.
Nunca o termo "holístico" foi tão utilizado quanto nos últimos anos. A visão holística do mundo parece ter sido descoberta há pouco, como uma sequência da visão mecanicista de Robert Boyle. Entretanto o pensamento holístico foi concebido há milênios, quando a visão mística foi substituída pela observação e interpretação racional, e teve seu apogeu na Grécia Antiga.

Mas, o que vem a ser holístico? Antes de qualquer conjectura, deve-se ter uma visão completa do termo. Aliás, uma visão holística. Pois bem, holístico vem do grego e significa, grosso modo, o todo; completo. De maneira mais precisa, holístico é aquilo que refere-se ao holismo, que é a "tendência, que se supõe seja própria do universo, a sintetizar unidades em totalidades organizadas".

A nova abordagem holística vem penetrando, inexoravelmente, em todos os ramos do conhecimento humano, sendo este o momento oportuno de introduzi-la na política, pois o problema da "falta de políticos", é decorrente da educação dos seus operadores; que, na sua maioria, exercem suas funções limitadas por paradigmas ultrapassados, muitas vezes de forma individualista, materialista e burocrática.

Por estarmos vivenciando uma conjuntura mundial favorável a estas mudanças, com a entrada de uma nova era, a adoção desta nova consciência holística, pode ser implantada, rapidamente. Da mesma forma que no ocaso da Idade Média, houve o parto de uma nova era, denominada de Renascimento ou Renascença, traduzida por um movimento renovador filosófico-científico-artístico; também no fim deste milênio, um novo Renascimento está sendo formado, talvez como um verdadeiro marco redefinidor da história da consciência humana; daí; as condições para a adoção da "político holístico", que resolveria, finalmente, os problemas da nossa gente.

Com o declínio da visão newtoniana-cartesiana de um universo dividido, fragmentado, como características do antigo paradigma mecanista e reducionista; através das descobertas da Física Quântica, em que Albert Einstein demonstrou ser a matéria uma forma de energia, foi se cristalizando, gradativamente, um novo "Paradigma Holístico", difundido no Brasil pelo Prof. Pierre Weil, reitor da Universidade Holística Internacional de Brasília - UNIPAZ. Esta nova visÃo holística implica na criação de pontes sobre todas as fronteiras do conhecimento humano, dentro do conceito de "transdisciplinaridade", ou seja, o encontro das ciências, filosofias, artes e tradições religiosas, eliminando-se assim estas fronteiras geradoras de dualidades e causadoras de conflitos.

Como toda a matéria é formada de energia, estamos todos interagindo energicamente, ou seja, estamos interligados uns aos outros e com a natureza, de forma indissociável; sendo que desta nova consciência cósmica holística nasce a fraternidade, a cooperação, que levará; o ser humano a um novo nível evolutivo.

Como ser um político Holístico?

Através do conhecimento e da sabedoria. Não basta dizer que o cigarro fal mal a saúde. É preciso deixar o cigarro. Não basta contratar um barqueiro para remar a canoa. É preciso saber nadar, saber fazer as pequenas coisas. . . Não basta ser honesto. As pessoas precisam ter certeza disso e tentar acreditar que as coisas vão melhorar!!!

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