quarta-feira, 15 de julho de 2009

O Retorno e o "Ensaio à Hipocrisia"

Olá amigos!
Minha intenção era completar 180 dias (seis meses) sem escrever neste blog, mas não consegui resistir. Passados 162 dias (desde 02/02), aqui estou eu de novo abrindo mais uma vez este espaço com todo o tipo de textos e, principalmente, as opiniões variadas sobre diversos assuntos.
Venham comigo, participem!



As pessoas de um modo em geral – e é até bom que seja assim – têm o direito de analisar, repensar e até mesmo modificar as suas convicções e as suas posturas dentro da sociedade em que vivem, se isso, naturalmente, for benéfico para o coletivo.

É Salutar para todos!

O que não podem é deixar que a “Hipocrisia” venha acompanhando as suas novas atitudes, querendo, num passe de mágica, apagar um passado por vezes com várias facetas duvidosas ou ainda empurrar alguns pontos obscuros da sua vida para baixo do tapete, para lá permanecerem escondidos.

Não dá! Pessoas assim devem sofrer demais!

Erros todos nós praticamos e, sem hipocrisia, ainda vamos cometer enquanto estivermos vivos. Possibilidade de corrigi-los também temos e é fundamental que o façamos.

Por vezes até a correção não acontece com a velocidade que pretendemos, porque fatores alheios a nossa vontade não permitem que assim seja. É natural também.

Mas uma coisa é certa. Mesmo com nossas falhas e ainda não conseguindo fazer todas as correções que precisam ser feitas, o que não se pode perder é a credibilidade forjada com a coragem de enfrentar qualquer obstáculo, por mais intransponíveis que eles possam parecer.

Não se alcança credibilidade com hipocrisia. As duas não combinam. O hipócrita não convence. E é por isso que os hipócritas sofrem. Por mais que tentem e por mais que sejam ardilosos na arte do fingimento, acabam escorregando no próprio teatro que montam ao seu redor.

Segundo os estudiosos, a hipocrisia pode ser resumida como o ato de fingir virtudes e sentimentos que a pessoa na verdade não possui.

Na Wikipédia, enciclopédia digital e democrática da internet, a palavra “Hipocrisia” deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis, ambas expressões que significam a representação de um ator, atuação, fingimento no sentido artístico.

Mais tarde “a palavra” passou a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos e que tentam convencer os outros das suas virtudes.

Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por supostamente realizar ou ter realizado alguma ação, embora tenha realizado a mesma ação ou ainda continua a realizá-la.

Pensando um pouco mais sobre o assunto, cheguei a conclusão de que o “mundo todo é hipócrita”. Enfim, somos todos um bando de hipócritas!
Querem saber por quê? Vejam só

Quantas vezes nos vimos obrigados a estar próximos de pessoas que não gostamos e a cumprimentar as pessoas que sabemos querer somente nos prejudicar. Não é assim que acontece? Sorrisos, acenos, cordialidades!

Puro teatro, puro fingimento, pura hipocrisia.

Constantemente nos vemos rodeados por pessoas e muitas vezes ficando bem próximas de pessoas que sabemos perfeitamente que “não vão com a nossa cara” (as vezes nem sabemos por que) e até mesmo cercados por pessoas malvadas.

Pessoas malvadas nos rodeiam o tempo todo, e acabamos sendo forçados a dar aquele sorrisinho amarelo toda vez que cruzamos com esses indivíduos. Quase todo mundo faz isso.

Li o comentário sobre uma pequena crônica falando de Hipocrisia, que “Na sociedade em que vivemos muitas são as vezes que somos obrigados, para o bem ou o mal, a fazer concessões à hipocrisia para nela convivermos”.

Confesso que esta constatação me perturbou, até por conta da minha personalidade de não me resguardar quando é para defender a minha opinião e aquilo que realmente sinto.

De certo modo até entendo que vivemos numa sociedade hipócrita e que participamos dela com certa dose de teatro

Tenho lido algumas coisas ultimamente que me fizeram chegar a outra conclusão interessante e que, com certeza, também é a conclusão de muita gente melhor que eu.

“Até para ser hipócrita e defender os interesses de cada um é preciso ter limites”

Um comentário:

JúlioMM disse...

Estando bem consigo não há hipocrisia que derube a força do bem. Também não podemos ser hipocritas de fingir que não há hipocritas.
Os hipocritas me ensinam a cada dia a como ser uma boa pessoa, basta fazer ao contrário do que eles fazem.
Tinha uma pessoa que não brigava e não levava seu povo a guerra, sua arma era o Amor, era um carinha chamado Jesus, bom exemplos Ele nos deu.

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