Todos nós, seres humanos falíveis por natureza, temos deslizes, cometemos pecados, erramos em avaliações e criamos obstáculos para depois termos de enfrentá-los.
Mas também temos a capacidade da reflexão, de reavaliarmos nossas posições, de retomarmos caminhos, de rever posicionamentos, enfim, de darmos a volta por cima e enveredar a nossa vida para o ... “bom caminho”.
Isto acontece com a maioria das pessoas. Pessoas comuns, autoridades, profissionais de toda espécie, juristas, homens da lei, ou seja, todo mundo está inserido nesta regra da vida.
Infelizmente algumas pessoas, até devido a um sentimento de autodefesa, não conseguem enfiar o “rabo entre as pernas” e se permitir viver uma pausa para refletir sobre tudo o que fez ou tem feito.
Na classe política os exemplos são muitos. Acontecem acontecem com maior intensidade no seio dos grupos derrotados democraticamente e afastados do poder, em razão da insatisfação popular diante de tanta irregularidade ou ineficiência em certos setores da vida pública.
Políticos que permaneceram um tempo no poder, sempre à base do “populismo barato”, alicerçado através do “tapinha nas costas” e da “barganha política”, ao verem sua sobrevivência política seriamente ameaçada começam a expor aquilo que sempre de melhor couberam fazer na política: as canalhices.
Os noticiários estão repletos de exemplos.
Mesmo com um ficha extremamente seuja, alguns deles passam a intitular-se “Arautos da Moralidade”. Usam de todo o expediente para tentar reconquistar a credibilidade que perderam perante a população.
E para isso – tentar atingir uma credibilidade - adotam uma tática, de certo modo, engraçada.
Não explicam ao povo as inúmeras irregularidades que cometeram e tampouco os supostos atos de corrupção em que estão denunciados. Fogem deste assunto ou o “empurram com a barriga”, apostando na leniência e na morosidade da Justiça
Longe de se defenderem do “arsenal de irregularidades” em que estão denunciados (como se isso fosse fácil) preferem partir para o “denuncismo” contra seus adversários. São adeptos da tática arcáica de que a melhor defesa é o ataque.
Precisam de toda maneira retirar o tema seriedade e hinestudade do debate polítivo. E para isso, entendem que se formularem uma grande quantidade de denúncias contra seus adversários, poderão equilibrar as forças no tocante a moralidade na administração pública.
Muitas vezes, na maior hipocrisia, denunciam supostos atos irregulares dos adversários, se esquecendo que foram os os mesmos praticados quando estavam no poder.
Hipócritas e falastrões!
O pior em toda esta postura medíocre, ainda é a mania de plantar no seio da comunidade as mais variadas mentiras sobre os seus adversários. Usam deste artifício com a maior desfaçatez e sem o menor constrangimento.
Com um abundante histórico de corrupção, enriquecimento ilícito e tráfico de influência, esses “demônios” acham que podem enganar o eleitor se fantasiando com “auréolas”.
Idiotas acima de tudo!
Políticos assim nunca vão colocar o “rabo entre as pernas” e aceitar que é chegado o momento de fazer uma política de alto nível, uma política de propostas e de inicativas concretas.
Na verdade, é bom que se diga, alguns políticos não sabem e nunca souberam praticar um política de alto nível.
Querem se agarrar ao poder à custa de “mentiras”, de “fofocas”, “boatos” e todo tipo de ato capaz de enganar o povo e esconder as suas próprias fraquezas.
Políticos assim não vão nem precisar da “Lei da Ficha Limpa” para serem expurgados da vida pública. Basta apenas, no momento certo, refrescar a memória do eleitor sobre o passado sujo que eles trazem na bagagem e pela sujeira que sempre vão querer levar para a política.